GUSTAVO

quinta-feira, abril 30, 2009

DIABETES MELLITUS

O DIABETES MELLITUS

É uma doença caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) decorrente dos defeitos na secreção e/ou na ação da insulina. Normalmente, determinada quantidade de glicose circula no sangue, sendo esta glicose, absorvida dos alimentos ingeridos no trato gastrintestinal e a formação de glicose pelo fígado a partir das substâncias alimentares. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e tem a responsabilidade, dentro do nosso organismo, de controlar o nível de glicose no sangue ao regular a produção e o armazenamento de glicose, porém, no estado diabético, as células pancreáticas podem parar de responder à insulina ou o pâncreas pode parar de produzí-la, levando um determinado indivíduo a um estado de hiperglicemia, o qual, pode resultar em complicações metabólicas severas. Os efeitos de hiperglicemia constantes no ser humano contribuem para as complicações macrovasculares (doença da artéria coronária, doença vascular cerebral e doença vascular periférica), microvasculares (doença renal e ocular) e complicações neuropáticas. E, que fique bem claro que aproximadamente 17 milhões de pessoas possuem esta doença, das quais 5,9 milhões não estão diagnosticadas.

ALERTA A TODOS!!!!!!!!!

PORQUE DEVEMOS NOS PREOCUPAR EM CUIDAR DE NOSSA SAÚDE EVITADO DESENVOLVER O DIABETES MELLITUS:
Principal causa de amputações não traumáticas;
Cegueira em adulto em idade produtiva;

Doença renal em estágio terminal;
Terceira causa principal de morte por doenças oportunistas;
Altas taxas de doenças cardiovasculares;
Infarto do miocárdio;
Acidente vascular cerebral;
Altas taxas de hospitalização para pessoas com diabetes; e
Várias outras situações contrárias a uma boa saúde e um longo viver.


CLASSIFICAÇÃO

DIABETES TIPO 1 - É geralmente diagnosticado como diabetes mellitus insulino-dependente.
DIABETES TIPO 2 - É geralmente diagnosticado como diabetes mellitus insulino-não dependente.
DIABETES TIPO 1- As células betas, localizadas no pâncreas, responsáveis pela produção de insulina são destruídas por um processo auto-imune, a partir desta destruição, elas param de produzir ou produzem pouca insulina, sendo necessário, nesta situação, injeções de insulina (hormônio) para que seja controlado os níveis de glicose no sangue. Geralmente, este tipo tem um início agudo antes dos 30 anos de idade.

DIABETES TIPO 2 - É resultante da sensibilidade diminuída à insulina e possuem um funcionamento deficiente da célula beta, proporcionando, com isso, uma diminuição de insulina. Geralmente, este tipo é mais frequente em pessoas com mais de 30 anos de idade e obesas.

TRATAMENTO EFICAZ
Geralmente é, primeiramente, tratado com dieta alimentar e exercícios físicos, porém, quando os níveis elevados de glicose persistirem, a dieta e os exercícios físicos são suplementados com agentes hipoglicemiantes orais. Caso os agentes orais não controlem a hiperglicemia, será necessário o uso de injeções de insulina.

A INSULINA

É um hormônio produzido pelas células beta no pâncreas, que controla os níveis de glicose no sangue ao regular a produção e o armazenamento de glicose. No estado diabético, as células podem parar de responder à insulina ou o pâncreas pode parar totalmente de produzí-la. Isso, pode levar à hiperglicemia, resultando em complicações metabólicas agudas, como a cetoacidose diabética (DKA) e a síndrome não-cetótica hiperosmolar hiperglicêmica (HHNS).

FUNÇÕES IMPORTANTES DA INSULINA

Transporte e metabolismo da glicose em energia;
Estimular o armazenamento da glicose na forma de glicogênio muscular e hepático;
Sinaliza a interrupção da liberação de glicose pelo fígado;
Facilita e estimula o armazenamento de lipídios no tecido adiposo;
Acelera o transporte de aminoácidos para as células; e
Inibe a clivagem da glicose, proteína e lipídios armazenados.

NÃO PODEMOS ESQUECER DO GLUCAGON

Este hormônio produzido pelas células alfa, nas ilhotas de langerhans, é liberado quando o nível glicolítico está diminuído, estimulando o fígado a liberar glicose acionando tanto a glicogenólise quanto a gliconeogênese. A insulina e o glucagon mantêm um equilíbrio constante de glicose no sangue.

PORQUE DEVEMOS EVITAR JEJUM DE 8 A 12 HORAS

Pois quando um indivíduo fica mais de 8 horas sem se alimentar convenientemente, o seu fígado deixa de produzir a glicose sanguínea através dos carboidratos e passa a recorrer situações gliconeogênicas (produção de glicose a partir de substâncias diferentes do carboidrato, como os lipídios, proteínas, ácido pirúvico, proporcionando um desgaste desnecessário para o organismo.

FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS

Histórico familiar;
Obesidade – 20% acima do peso corporal desejado;
Índice de massa corporal até 27 kg/m²;
Idade acima de 44 anos;
Glicose em jejum prejudicada;
Tolerância à glicose prejudicada previamente identificada;
Hipertensão arterial acima de 140/90 mm/Hg;
Nível de HDL abaixo de 35mg/dl;
Nível de triglicerídeos maior que 250mg/dl;
Histórico de diabetes gestacional; e
Nascimento de neonatos com mais de 4,5kg.
FONTE DE CONSULTA: (BRUNNER E SUDDARTH 2006 e McARDLE, KATCH e KATCH, 2003.)

quarta-feira, abril 15, 2009

TREINAMENTO AERÓBICO

VOCÊ SABE O QUE ACONTECE NA TRANSIÇÃO ENTRE O REPOUSO E O INÍCIO DE UMA ATIVIDADE FÍSICA?

VOU LHE EXPLICAR, PRESTE ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!

Nesta transição, o consumo de oxigênio aumenta rapidamente atingindo uma estabilidade em um período de quatro minutos, podendo ter uma variação dependendo do grau de condicionamento de cada praticante, pois o aumento é gradativo até atingir um valor estável e, geralmente, nesta situação, o sistema ATP-PC é a primeira via bioenergética ativa, seguida pela glicólise e, finalmente pela via produtora aeróbica de energia, porém, após o estado estável ter sido atingido, a necessidade energética do organismo é suprida por intermédio do metabolismo aeróbico, isso mostra que o atleta, sedentário ou obeso quando estiverem praticando alguma atividade física ou treinamento de alto rendimento, deve lembrar que o aumento tem que ser gradativo e respeitando os limites individuais, sendo que, do repouso ao exercício, vários sistemas energéticos se envolvem para que o organismo possa, a todo instante, ter um suporte energético na continuação da atividade de endurance. (McARDLE, KATCH e KATCH, 2003; POWER e HOWLEY, 2005)

COM ISSO PROCURE AUMENTAR GRADATIVAMENTE A INTENSIDADE DO REPOUSO AO EXERCÍCIO.