GUSTAVO

sexta-feira, janeiro 12, 2018

PESQUISA CIENTÍFICA - 2 (RESUMO)

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O MÉTODO DE TREINAMENTO INTERVALADO CURTO E LONGO APLICADO EM CORREDORES DE 400 METROS RASOS DO GÊNERO MASCULINO NO DESPORTO ATLETISMO


Gustavo Sales Gonçalves(1)

Antônio Pio Vianna(2)

Meire Adães Fernandes Gonçalves(3)

INTRODUÇÃO: A corrida de 400 metros rasos é realizada em uma pista de atletismo com o comprimento oficial de 400 metros e suas características fisiológicas são predominantemente anaeróbica (70-75%). OBJETIVO: O objetivo deste estudo visa fazer um estudo comparativo entre o método de treinamento intervalado curto e longo, aplicando-os em corredores de 400 metros rasos (nível intermediário), do gênero masculino, com idades entre 28 e 30 anos, no desporto atletismo. METODOLOGIA: Foi selecionado um grupo de seis atletas que foram submetidos ao teste de Matsudo (1979) “A”, controle, (sem treinamento específico), e logo em seguida submeteram-se a oito microciclos de treinamento intervalado curto e oito microciclos de treinamento intervalado longo (terças e quintas-feiras), com intensidade de 80 a 90% e com intervalos de recuperação entre os estímulos (100, 200, 400 e 600 metros), de 2 a 3 minutos de acordo com a recuperação individual do atleta. Já o treinamento contínuo de 45 minutos (segundas e quartas-feiras) foi realizado com intensidades variando entre 65% a 70% da frequência cardíaca de reserva e de 50% a 60% nas sextas-feiras, recuperando o atleta para um treino controle no sábado. Ao término de cada ciclo de treinamento (oito microciclos) foi realizado novamente o teste de Matsudo que recebeu a denominação de teste de Matsudo “B” (após a aplicação do treinamento intervalado curto) e Teste de Matsudo “C” (após a aplicação do treinamento intervalado longo). RESULTADOS: os resultados obtidos com os testes “B” e “C” foram comparados com o teste controle “A”, em seguida foi realizado uma análise estatística com o teste-t de Student ao nível de significância de 5%, com o intuito de verificar qual o método de treinamento intervalado foi mais eficaz na performance atlética desses corredores.

TREINAMENTOS
MÉDIA D. PADRÃO
P=VALOR
Coef. Var.
CONTROLE
275,83 16,86
-
6,11%
INTERVALADO CURTO

290,00 5,00

0,0436

1,72%
INTERVALADO LONGO

326,25 14,12

0,0377

14,14%


CONCLUSÃO: Pôde-se observar que o teste de Matsudo (1979) apresentou resultado positivo após a aplicação de ambos os treinamentos intervalados, sendo verificado através do teste t de Student ao nível de significância de 5% que se mostrou significativo. Porém, o “Treinamento intervalado longo” quando comparado com o controle, teve resultado mais significativo que o “Treinamento intervalado curto”. No quadro acima, pode-se notar que o coeficiente de variação do Treinamento intervalado longo foi mais expressivo (14,14%), isso aponta que os atletas deste grupo obtiveram marcas com maior dispersão. Sugere-se que sejam realizados mais estudos sobre a aplicação de Treinamento intervalado curto e longo em corredores de 400 metros rasos, possibilitando, assim, uma melhor aprendizagem sobre o assunto abordado.

Pesquisa científica aprovada pelo IPCFEx; apresentada no 13º SIAFis (Simpósio Internacional de Atividades físicas do Rio de Janeiro), nos dias 06, 07 e 08 de novembro/2009 e publicada na REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO BRASILEIRO - Nº147 - DEZEMBRO DE 2009.



sexta-feira, dezembro 29, 2017

REPOUSO X EXERCÍCIO

VOCÊ SABE O QUE ACONTECE NA TRANSIÇÃO ENTRE O REPOUSO E O INÍCIO DE UMA ATIVIDADE FÍSICA?
VOU LHE EXPLICAR, PRESTE ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!
  • Nesta transição, o consumo de oxigênio aumenta rapidamente atingindo uma estabilidade em um período de até quatro minutos, podendo ter uma variação dependendo do grau de condicionamento físico de cada praticante, pois o aumento é gradativo até atingir um valor estável, e, geralmente, nesta situação, o sistema ATP-PC é a primeira via bioenergética ativa, seguida pela glicólise anaeróbica e, finalmente, pela via produtora aeróbica de energia, não obstante, após o estado estável ter sido atingido, a necessidade energética do organismo é suprida por intermédio do metabolismo aeróbico, isto mostra que o atleta, o sedentário e o obeso, quando estiverem praticando alguma atividade física ou treinamento, lembre que o aumento tem que ser gradativo e deve ser respeitado os limites individuais, pois do repouso ao exercício, vários sistemas energéticos se envolvem para que o organismo possa a todo instante ter um suporte energético e continue a atividade de endurance. JÁ QUE VOCÊ APRENDEU COMO INICIAR UMA ATIVIDADE FÍSICA, PRESTE ATENÇÃO NO QUE FOI DITO ACIMA, E TENTE INICIAR O TREINAMENTO COM UM AUMENTO GRADATIVO DA INTENSIDADE, DO REPOUSO À INTENSIDADE ESPECÍFICA ALMEJADA E PLANEJADA.

quinta-feira, abril 30, 2009

DIABETES MELLITUS

O DIABETES MELLITUS

É uma doença caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) decorrente dos defeitos na secreção e/ou na ação da insulina. Normalmente, determinada quantidade de glicose circula no sangue, sendo esta glicose, absorvida dos alimentos ingeridos no trato gastrintestinal e a formação de glicose pelo fígado a partir das substâncias alimentares. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e tem a responsabilidade, dentro do nosso organismo, de controlar o nível de glicose no sangue ao regular a produção e o armazenamento de glicose, porém, no estado diabético, as células pancreáticas podem parar de responder à insulina ou o pâncreas pode parar de produzí-la, levando um determinado indivíduo a um estado de hiperglicemia, o qual, pode resultar em complicações metabólicas severas. Os efeitos de hiperglicemia constantes no ser humano contribuem para as complicações macrovasculares (doença da artéria coronária, doença vascular cerebral e doença vascular periférica), microvasculares (doença renal e ocular) e complicações neuropáticas. E, que fique bem claro que aproximadamente 17 milhões de pessoas possuem esta doença, das quais 5,9 milhões não estão diagnosticadas.

ALERTA A TODOS!!!!!!!!!

PORQUE DEVEMOS NOS PREOCUPAR EM CUIDAR DE NOSSA SAÚDE EVITADO DESENVOLVER O DIABETES MELLITUS:
Principal causa de amputações não traumáticas;
Cegueira em adulto em idade produtiva;

Doença renal em estágio terminal;
Terceira causa principal de morte por doenças oportunistas;
Altas taxas de doenças cardiovasculares;
Infarto do miocárdio;
Acidente vascular cerebral;
Altas taxas de hospitalização para pessoas com diabetes; e
Várias outras situações contrárias a uma boa saúde e um longo viver.


CLASSIFICAÇÃO

DIABETES TIPO 1 - É geralmente diagnosticado como diabetes mellitus insulino-dependente.
DIABETES TIPO 2 - É geralmente diagnosticado como diabetes mellitus insulino-não dependente.
DIABETES TIPO 1- As células betas, localizadas no pâncreas, responsáveis pela produção de insulina são destruídas por um processo auto-imune, a partir desta destruição, elas param de produzir ou produzem pouca insulina, sendo necessário, nesta situação, injeções de insulina (hormônio) para que seja controlado os níveis de glicose no sangue. Geralmente, este tipo tem um início agudo antes dos 30 anos de idade.

DIABETES TIPO 2 - É resultante da sensibilidade diminuída à insulina e possuem um funcionamento deficiente da célula beta, proporcionando, com isso, uma diminuição de insulina. Geralmente, este tipo é mais frequente em pessoas com mais de 30 anos de idade e obesas.

TRATAMENTO EFICAZ
Geralmente é, primeiramente, tratado com dieta alimentar e exercícios físicos, porém, quando os níveis elevados de glicose persistirem, a dieta e os exercícios físicos são suplementados com agentes hipoglicemiantes orais. Caso os agentes orais não controlem a hiperglicemia, será necessário o uso de injeções de insulina.

A INSULINA

É um hormônio produzido pelas células beta no pâncreas, que controla os níveis de glicose no sangue ao regular a produção e o armazenamento de glicose. No estado diabético, as células podem parar de responder à insulina ou o pâncreas pode parar totalmente de produzí-la. Isso, pode levar à hiperglicemia, resultando em complicações metabólicas agudas, como a cetoacidose diabética (DKA) e a síndrome não-cetótica hiperosmolar hiperglicêmica (HHNS).

FUNÇÕES IMPORTANTES DA INSULINA

Transporte e metabolismo da glicose em energia;
Estimular o armazenamento da glicose na forma de glicogênio muscular e hepático;
Sinaliza a interrupção da liberação de glicose pelo fígado;
Facilita e estimula o armazenamento de lipídios no tecido adiposo;
Acelera o transporte de aminoácidos para as células; e
Inibe a clivagem da glicose, proteína e lipídios armazenados.

NÃO PODEMOS ESQUECER DO GLUCAGON

Este hormônio produzido pelas células alfa, nas ilhotas de langerhans, é liberado quando o nível glicolítico está diminuído, estimulando o fígado a liberar glicose acionando tanto a glicogenólise quanto a gliconeogênese. A insulina e o glucagon mantêm um equilíbrio constante de glicose no sangue.

PORQUE DEVEMOS EVITAR JEJUM DE 8 A 12 HORAS

Pois quando um indivíduo fica mais de 8 horas sem se alimentar convenientemente, o seu fígado deixa de produzir a glicose sanguínea através dos carboidratos e passa a recorrer situações gliconeogênicas (produção de glicose a partir de substâncias diferentes do carboidrato, como os lipídios, proteínas, ácido pirúvico, proporcionando um desgaste desnecessário para o organismo.

FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS

Histórico familiar;
Obesidade – 20% acima do peso corporal desejado;
Índice de massa corporal até 27 kg/m²;
Idade acima de 44 anos;
Glicose em jejum prejudicada;
Tolerância à glicose prejudicada previamente identificada;
Hipertensão arterial acima de 140/90 mm/Hg;
Nível de HDL abaixo de 35mg/dl;
Nível de triglicerídeos maior que 250mg/dl;
Histórico de diabetes gestacional; e
Nascimento de neonatos com mais de 4,5kg.
FONTE DE CONSULTA: (BRUNNER E SUDDARTH 2006 e McARDLE, KATCH e KATCH, 2003.)

quarta-feira, abril 15, 2009

TREINAMENTO AERÓBICO

VOCÊ SABE O QUE ACONTECE NA TRANSIÇÃO ENTRE O REPOUSO E O INÍCIO DE UMA ATIVIDADE FÍSICA?

VOU LHE EXPLICAR, PRESTE ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!

Nesta transição, o consumo de oxigênio aumenta rapidamente atingindo uma estabilidade em um período de quatro minutos, podendo ter uma variação dependendo do grau de condicionamento de cada praticante, pois o aumento é gradativo até atingir um valor estável e, geralmente, nesta situação, o sistema ATP-PC é a primeira via bioenergética ativa, seguida pela glicólise e, finalmente pela via produtora aeróbica de energia, porém, após o estado estável ter sido atingido, a necessidade energética do organismo é suprida por intermédio do metabolismo aeróbico, isso mostra que o atleta, sedentário ou obeso quando estiverem praticando alguma atividade física ou treinamento de alto rendimento, deve lembrar que o aumento tem que ser gradativo e respeitando os limites individuais, sendo que, do repouso ao exercício, vários sistemas energéticos se envolvem para que o organismo possa, a todo instante, ter um suporte energético na continuação da atividade de endurance. (McARDLE, KATCH e KATCH, 2003; POWER e HOWLEY, 2005)

COM ISSO PROCURE AUMENTAR GRADATIVAMENTE A INTENSIDADE DO REPOUSO AO EXERCÍCIO.

quinta-feira, janeiro 08, 2009

VO2MÁXIMO

DETERMINAÇÃO DO VO2MÁXIMO

Como o seu corpo passa do repouso para o exercício, sua capacidade no consumo energético sofre um aumento proporcional, sendo que o metabolismo aumenta em proporção direta ao aumento na taxa de exercício executado. Com isso, as células do organismo alcançam um limite na capacidade delas no consumo de oxigênio, ponto em que o nível de trabalho (consumo de oxigênio) diminui ligeiramente. Este momento (ponto) é a sua capacidade aeróbia máxima, consumo máximo de oxigênio, potência aeróbia máxima, o qual é considerado a melhor medida do sistema cardio-respiratório ou de aptidão aeróbia. (Prof. Especialista – Marco Ângelo Barbosa)

OS TESTES PARA AVALIAÇÃO CARDIO-RESPIRATÓRIA PODEM SER REALIZADOS DE DUAS MANIRAS:

TESTES DIRETOS Onde, através de equipamentos especializados, mede-se o consumo de oxigênio.
TESTES INDIRETOS Onde o consumo de oxigênio é calculado em função da frequência cardíaca.
(McARDLE, KATCH e KATCH, 2003)

sexta-feira, dezembro 26, 2008

MUSCULAÇÃO

TESTE DE CARGA MÁXIMA NA MUSCULAÇÃO

DICAS DE COMO REALIZAR DE MANEIRA SIMPLIFICADA:


1 Realizar um aquecimento geral e detalhado;
2 Executar uma série de aquecimento do exercício a ser testado com carga baixa com intuito de promover somente e unicamente um aquecimento localizado do músculo em que será aplicado o trabalho;
3 Ao ser determinada a carga próxima da capacidade máxima do indivíduo a ser testado, o mesmo deverá realizar uma repetição completa e tecnicamente perfeita. A carga máxima irá depender da intuição e experiência do técnico, este é o perigo do respectivo teste;
4 Se a primeira carga for menor que a força máxima muscular aplicada pelo atleta, o mesmo realizará uma outra repetição com uma carga maior, respeitando, é lógico, um intervalo de recuperação de dois a três minutos entre as tentativas;
5 Deve-se ter o cuidado de realizar somente três tentativas por segmento corporal (exercício específico);
6 Se após a última tentativa não se obter a carga máxima do atleta, passa-se para o próximo segmento corporal (exercício específico); e
7 Quando adquirido e verificado com clareza a carga máxima, atribui-se a ela o valor de 100%, em seguida utiliza-se o valor de 40 - 60% da carga máxima para trabalho de resistência muscular localizada (RML) e o valor de 80 - 90% para trabalho de hipertrofia muscular.

É RECOMENDADO QUE TAL TESTE SEJA APLICADO POR UM PROFISSIONAL QUALIFICADO E EXPERIENTE, SOMENTE EM ATLETAS OU PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO COM UM BOM NÍVEL DE CONDICIONAMENTO FÍSICO. (Guimarães Neto, 1999; Dantas, 2003; e Costa, 1996)

sábado, dezembro 20, 2008

VOLUME DE TREINAMENTO (CÁLCULO)

CÁLCULO DA DISTÂNCIA A SER PERCORRIDA EM UM TREINAMENTO CONTÍNUO

DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DURAÇÃO DA FAIXA DE VOLUME QUE CORRESPONDE A INTENSIDADE: INT.% DO VO2MÁXIMO

VOL./ MIN.

0,45 – 0,50 - 61/90

0,51 – 0,70 - 41/60

0,71 – 0,85 - 24/40

0,86 – 1,0 - 15/35

CORRIDA CONTÍNUA

INTENSIDADE: (VO2T)

INDICAR A PERCENTAGEM DE INTENSIDADE PARA A SESSÃO DE TREINAMENTO. PERCENTUAL DE INTENSIDADE (%l)

EXEMPLO PRÁTICO

70% = 0,70 TRABALHA-SE COM Nº DECIMAIS.

ATLETA: GUSTAVO SALES (CARGA DO MICROCICLO)

[(%I x 350) + VO2máx/350] x VO2máx. =

=[(0,70 x 350) + 70/350] x 70 =

Limite superior = 60’

Limite inferior = 41’

Variância total possível (Var) = 19 minutos

Para que surta efeito do treinamento contínuo a 70%, é necessário que se trabalhe com a variante, para isso, a variante proporcional para a intensidade de 70% (volume indicado) é de 19 minutos.

V.P = ?

19’ – 100%

VP – 70%

19 x 70 = 100VP

100VP = 1520

VP = 1520 : 100 = 15,2 minutos

L.inf.+ V.P = 41’+15’ = 56’ = 70%

DETERMINAÇÃO DA DISTÂNCIA A SER PERCORRIDA

D(m) = (VO2T - 3,5/0,2) x T =

= (70 - 3,5/0,2) x 56’=

= 18.620 metros.

OBS.: Na natação se divide por 4.

CÁLCULO PARA PROVA ESPECÍFICA

(70 - 3,5/0,2)x 20 = 6.650 metros

(DANTAS, 2003; TUBINO, 2003)